Foi apresentada esta manhã (04), na sede operacional da Polícia Civil, a prisão a prisão de um homem envolvido em transações bancárias com cheques clonados. O Departamento de Repressão aos Crimes Patrimoniais (Depatri), através da sua Unidade de Repressão ao Estelionato, efetuou a detenção do suspeito na última quarta-feira no interior de uma agência bancária, na Ilha do Leite, no Recife. José Fábio Martins, de 29 anos, natural do Ceará, mas morando há 12 anos em São Paulo, veio a Recife para depositar dezenas de cheques clonados em contas cujos beneficiários eram oriundos da capital paulista. Ele foi abordado pelos policiais civis quando efetuava os depósitos no caixa eletrônico do banco. Foram apreendidas 278 folhas de cheques já lacradas em envelopes de quatro grandes instituições bancárias. Os valores somavam mais de R$ 462 mil. Esta foi a maior apreensão de cheques clonados da Polícia Civil. Segundo o delegado Julliard Baquil, responsável pela investigação, o suspeito confessou em depoimento que havia sido aliciado por uma outra pessoa em São Paulo para apenas realizar os depósitos em Pernambuco. “Ele disse que um homem chamado Paulo o convidou para integrar o esquema. Além dele, existiriam outras 12 pessoas que também haviam sido chamadas para fazer os depósitos em outras regiões”, afirmou. Para Baquil, o suspeito pode está omitindo algumas informações. “Ele disse que foi apenas a segunda viagem a Recife. Não acreditamos que ele tenha vindo apenas para fazer os depósitos. A investigação está iniciando agora. Ao longo dos trabalhos devem surgir outras pessoas da quadrilha que acreditamos ser de São Paulo”, disse. A polícia divulgou que a boa parte dos clientes/vítimas do esquema é de Pernambuco. Alguns cheques possuem também dados de pessoas de outros estados do Nordeste. O delegado Rômulo Aires, titular da especializada, explicou como os fraudadores agiam. “Eles tiravam cópias de cheques verdadeiros emitidos à estabelecimentos comerciais. As informações eram impressas em folhas de talões em branco, sem o preenchimento dos dados do correntista”, explicou. Desta forma os cheques eram clonados, inclusive com a falsificação da assinatura das vítimas. Para a polícia os talões em branco podem ter sido obtidos junto às gráficas que confeccionam os papéis. “A maioria destas empresas que tem convênio com os bancos estão situadas em São Paulo. O material pode ser fruto de roubos a estes estabelecimentos ou algum funcionário faça parte da quadrilha”, completou o delegado. José Fábio foi autuado em flagrante pelo crime de estelionato e conduzido ao Centro de Triagem, em Abreu e Lima, no Grande Recife. Fonte: Polícia Civil - PE |
segunda-feira, 4 de julho de 2011
Depatri realiza maior apreensão de cheques clonados da PCPE
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Agreste hoje
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18:30
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